varejo-inovador-mercado-livre-rede-brasil-inovacao-midia-kit-publicidade-propaganda-marketing-agencia-assessoria-imprensa-leads-vendas-lancamento-2
eletrico-inovador-gwm-ora-haval-rede-brasil-inovacao-midia-kit-publicidade-propaganda-marketing-agencia-assessoria-imprensa-leads-vendas-lancamento-5
O PL é positivo no que diz respeito às eólicas offshore

Alexei Vivan do CGM: PL das eólicas offshore contém jabutis que podem prejudicar o consumidor

O Projeto de Lei (PL) 576/2021, que regulamenta a exploração de energia elétrica em alto-mar (offshore) e foi recentemente aprovado pelo Senado Federal, traz avanços importantes ao desenvolvimento dessa nova modalidade de geração de energia, mas inclui emendas que podem gerar impactos negativos para consumidores e para a sustentabilidade do setor elétrico, alerta Alexei Vivan, advogado especializado em energia e sócio do CGM Advogados.

“O PL é positivo no que diz respeito às eólicas offshore. Ele estabelece regras que trazem segurança para investimentos e permitem o desenvolvimento dessa importante fonte de energia renovável, desde que complementado por regulamentações da ANEEL”, destaca Vivan. Contudo, ele alerta que as emendas incluídas no texto – os chamados jabutis – representam um risco significativo de aumento tarifário aos consumidores de energia.

Entre os principais pontos de crítica estão a obrigatoriedade de contratação de 4.250MW de usinas termoelétricas a carvão e a gás natural, além da prorrogação de subsídios a pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e à geração distribuída (GD), já contemplados com benefícios em legislações anteriores. “Essa contratação compulsória de termelétricas e prorrogação de subsídios encarecem a tarifa de energia para o consumidor final, podendo gerar um aumento considerável nas contas de energia. Isso traz preocupações para os consumidores de energia, para a saúde financeira do setor elétrico, ao aumentar os riscos de inadimplência, além de provocar mais pressão inflacionária, pois os aumentos de energia são repassados no custo de todos os produtos e serviços, prejudicando também a competitividade da indústria”, explica o advogado.

O impacto desses subsídios tem mobilizado associações do setor, que pedem veto presidencial às emendas consideradas prejudiciais. “A contratação de energia deve ser feita com base em necessidade e competitividade, e não por obrigação legal.”, conclui Vivan.

Sobre o CGM Advogados: Com mais de dez anos de atuação e um grupo de sócios que está junto há mais de 20 anos, o CGM Advogados é um escritório de advocacia full service, com expertise nas mais diversas áreas do Direito Empresarial. Atendendo a mais de 900 clientes atualmente, o CGM representa nomes como Syngenta Seeds, Maersk, Idea Zarvos, CVC Corp, Citibank, Cielo e Volkswagen. Mais informações: https://www.cgmlaw.com.br

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp